As embalagens são indispensáveis para a comercialização de qualquer produto, e com as lâmpadas não poderia ser diferente. São essas caixinhas que protegem as peças de possíveis danos causados durante o transporte e manuseio, e é por meio dela que o consumidor final tem acesso a informações bem importantes, como garantias, cuidados e precauções.

Mas, você sabe o que significa cada uma das informações que estão na embalagem das lâmpadas LED? Dada a sua importância – tanto para a empresa quanto para o consumidor -, decidimos desmistificar a ideia de que os registros nos rótulos são de difícil entendimento. Continue a leitura para ficar por dentro!

Recentemente, a Abilumi (Associação Brasileira de Fabricantes e/ou Importadores de Produtos de Iluminação) lançou uma campanha educativa, que ajuda a desvendar as informações na embalagem. Para não restar mais dúvidas, decidimos compartilhar com você. Confira:

Selo do Inmetro – Há mais de três anos, desde 17 de janeiro de 2018, todas as lâmpadas LED comercializadas no Brasil precisam ter a certificação do Inmetro. Isso garante que o produto passou por diversos testes e comprovou que ele segue os padrões de segurança e requisitos técnicos solicitados pelo órgão.

Selo Procel – Mesmo não sendo obrigatório, este selo costuma constar em quase todas as embalagens de lâmpadas LED à disposição no mercado. Tem como objetivo permitir ao consumidor que ele conheça, entre as diversas lâmpadas LED disponíveis para compra, as que são mais eficientes e consomem menos energia, seguindo os índices de consumo e desempenho estabelecidos pela Eletrobrás.

Logo do Inmetro – Possuir o logo do Inmetro significa que a lâmpada está em conformidade com os parâmetros técnicos e de segurança estabelecidos pelo Programa de Avaliação da Conformidade, determinado pelo órgão. Ao lado do logo do Inmetro há um número de registro do produto, que pode ser verificado no site do órgão.

Fluxo luminoso – Também conhecido como lúmens (lm), é responsável por medir a quantidade de luz emitida, ou seja, significa o quanto uma lâmpada ilumina um ambiente. Dica: quanto maior o número de lúmens, mais luz a lâmpada emite.

Potência − Também conhecido como Watt, diz respeito ao consumo de energia, não tendo relação com a emissão de luz. Neste ponto, é importante se atentar ao número da potência, já que ele está diretamente ligado ao bolso do consumidor.

Eficiência de uma lâmpada − Agora precisamos fazer uma conta básica já que é a relação do fluxo luminoso com a potência, ou seja, ao substituir uma lâmpada, observe tanto o valor dos lúmens, quanto o do Watts, e opte sempre por aquela que consuma menos energia mas que tenha um maior valor de fluxo luminoso.

Vida útil – A informação de vida útil disponível nas embalagens não significa o tempo (em horas) que a lâmpada LED vai levar para queimar,  mas sim o período em que ela funcionará com mais ou menos 70% da capacidade luminosa original. Vale lembrar que alguns fatores contribuem para que esse tempo médio de durabilidade seja maior ou menor,  como oscilações da rede elétrica ou mau contato no ponto de instalação, temperatura do ambiente ou luminária e umidade.

Garantia – No LED, é mais longa do que as das lâmpadas comuns. Sendo assim, caso o produto pare de funcionar ou tenha a sua eficiência luminosa reduzida dentro do prazo de garantia estipulado pelo fornecedor, configurando um defeito, o consumidor pode solicitar a sua substituição. Porém, para usufruir desse direito é preciso guardar a embalagem e a nota fiscal.

Equivalências − Para quem ainda está acostumado com as lâmpadas incandescentes, a tabela de equivalências é super importante. Por exemplo: uma lâmpada incandescente de 60 W corresponde a uma fluorescente compacta de 15W, que por sua vez equivale a uma LED de 9W. Como todas proporcionam fluxo luminoso semelhante, é justamente a menor potência que faz com que as LED tenham a melhor eficiência luminosa.

Tensão – No mercado é possível encontrar diversas opções, sendo as principais: 12 volts (para luminárias), 127 volts, 220 volts ou bivolt. Por isso, antes de adquirir um modelo, é importante verificar qual é a compatível com o ponto onde será instalada a lâmpada.

Saiba como economizar utilizando as lâmpadas LED

Não é novidade que as lâmpadas LED trazem mais benefícios para o bolso do consumidor. Por terem uma vida útil muito mais longa do que as lâmpadas nos modelos incandescentes e fluorescentes, elas demoram a queimar e garantem que por mais tempo o consumidor não necessite fazer a troca das mesmas.

Mas, separamos algumas dicas extras que podem te ajudar na hora de fazer a escolha certa!

– Atente-se às informações presentes na Etiqueta Nacional de Conservação de Energia. É ali que você verifica a potência, o fluxo luminoso, a eficiência luminosa e a segurança elétrica da lâmpada;

– Lâmpadas que possuem maior eficiência luminosa são as que menos consomem eletricidade;

– Entre lâmpadas que possuem a mesma potência, aquela que tem maior fluxo luminoso traz mais eficiência;

– Entre duas lâmpadas com fluxo luminoso semelhante, opte por aquela que tem a menor potência. Dessa forma a economia será maior;

– Vale lembrar que, ainda que o preço das lâmpadas LED seja um pouco mais alto do que o das fluorescentes, o gasto maior na compra é compensado com a redução na conta de luz e com o baixo custo de manutenção, devido a sua maior durabilidade. Dependendo do modelo, as lâmpadas LED podem durar até quatro vezes mais do que as fluorescentes compactas.

Então, agora você tem um mini manual bem prático com dicas valiosas que vão te ajudar a comprar a melhor lâmpada e ter uma economia muito maior na hora de pagar a conta!