Uso de lâmpadas LED na iluminação podem evitar a transgressão luminosa, que afeta o ciclo circadiano do ser vivo.
Quando criança, o medo de ficar sozinho no quarto escuro é prontamente resolvido com um abajur, uma luminária pequena ou uma porta entreaberta. Quando vamos crescendo, esse hábito de dormir em um quarto com luminosidade precisa ser banido em nome da qualidade do descanso. Isso porque a luz tem efeitos enormes no sono.
Nesse post você entenderá os malefícios que a luz traz para um sono de qualidade e como podemos minimizar esses prejuízos. Acompanhe!
Temos certeza que em algum momento da sua vida você fechou as cortinas, desligou as luzes do interior da casa e mesmo assim verificou que a iluminação externa entrou pela janela e refletiu nas paredes. Isso se chama “luz invasora”.
A luz invasora ocorre quando o facho de luz extrapola e adentra onde não é desejado. Desse modo, tal excesso na iluminação pública pode acarretar em problemas para a saúde das pessoas e danos ambientais.
Isso porque a exposição excessiva à luz artificial confunde o ritmo circadiano, que fica “acordado” recebendo estímulos quando na verdade isso não deveria acontecer.
A luz invasora pode afetar diretamente a qualidade de vida. Isso porque a ausência de claridade produz no organismo o hormônio do sono, chamado de melatonina. A produção de melatonina depende da escuridão para acontecer, portanto a luz pode ser considerada a grande vilã do sono.
A detecção da diminuição da luz natural no final da tarde pela retina é o gatilho para iniciar a produção do hormônio do sono. Em outras palavras, o cérebro sabe que é hora de começar a se acalmar e se preparar para dormir porque ele recebe uma “dica” vinda diretamente dos olhos.
A melatonina age aumentando a sonolência e, portanto, facilitando a transição entre os estados acordado e dormindo.
Até aqui já aprendemos que a luz está intimamente ligada à qualidade do sono e que o excesso dela pode afetar de forma negativa. Mas, você sabe como diminuir esse prejuízo?
Além da higiene do sono, que são técnicas aplicadas antes de dormir com o objetivo de alcançar um sono mais saudável, a iluminação do espaço precisa ser sutil, afinal ela é essencial para o bem-estar.
Trouxemos algumas dicas bem simples de serem colocadas em prática. Veja só!
Não é novidade que a substituição das antigas lâmpadas usadas na iluminação pública por lâmpadas LED traz inúmeros benefícios à comunidade, aos cofres públicos e ao meio ambiente. Mas, os benefícios não param por aí. Além disso, a luz gerada por equipamentos LED é direcionada de forma eficiente por suas lentes, iluminando de forma correta apenas os locais onde se pretende iluminar. Essa eficiência minimiza alguns tipos de poluição luminosa, como a luz invasora.
Para você entender, a luz invasora acontece quando um ponto de luz não foca apenas no local que deve ser iluminado, mas se espalha para outros espaços. Quando a luz da iluminação pública invade um lugar onde não devia estar, como o quintal ou a casa de um morador, por exemplo, ela deixa de atuar na sua principal função. Afinal, o foco da iluminação pública são ruas, calçadas ou parques e praças públicas.
Essas situações podem ser preocupantes quando se fala de saúde e ecossistema. Isso porque as luminárias acabam por interferir no ecossistema, colocando luz onde deveria permanecer escuro, afetando o relógio biológico. Também conhecido como ciclo circadiano, ele é responsável por coordenar o funcionamento do corpo humano ao longo de 24 horas e seu norte é baseado na variação de luz.
A tecnologia LED permite focar apenas na área que se quer iluminar. Ou seja, sem dispersão para os lados ou para cima, garantindo um fluxo luminoso adequado.
Por isso, para que haja qualidade de vida, e claro, de sono: apague a luz!
Por
Ip Minas
O IP MINAS assumiu a modernização da iluminação de Ribeirão das Neves com a missão de atualizar 26 mil pontos de luz, que serão substituídos por luminárias de LED, envolvendo 25 praças, campos de futebol, além de pistas de caminhada e outros espaços coletivos.
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