Você sabia que as lâmpadas de vapor sódio podem ser muito prejudiciais para o meio ambiente e para a saúde da população? Estas lâmpadas, tradicionalmente utilizadas há décadas na iluminação pública no país, são consideradas perigosas e tóxicas, pois emitem metais pesados na atmosfera e ainda contaminam o solo após o seu descarte. 

É importante entender que as lâmpadas de vapor de sódio são um tipo de lâmpada de descarga e podem ser encontradas em alta ou baixa pressão. Elas têm um funcionamento muito semelhante ao processo das lâmpadas de mercúrio. A diferença, no entanto, é a substituição do metal pelo sódio, dois componentes altamente químicos e tóxicos. 

O maior perigo é quando são descartadas, inadequadamente, no meio ambiente, pois as lâmpadas de vapor de sódio podem se quebrar e emitir vapores tóxicos. É por isso que estas lâmpadas devem receber um tratamento adequado pós-uso. Para evitar ao máximo a contaminação do material contido nas lâmpadas, o mais indicado é planejar uma série de ações de descarte, como cuidar do armazenamento das lâmpadas usadas, por exemplo, organizando depósitos apropriados.

No Brasil, ainda não temos uma regulamentação muito rígida sobre o descarte das lâmpadas, especialmente das fluorescentes, que muitas vezes são eliminadas sem qualquer preocupação ambiental.

Tipos de lâmpadas

Tóxicas

Nas lâmpadas de descarga, como são conhecidas as lâmpadas fluorescentes, a vapor metálico, a vapor de mercúrio, a vapor de sódio e de luz mista, o fluxo luminoso é gerado pela condução de corrente elétrica em meio gasoso. Ou seja, pode ser um gás, uma mistura de gases ou de vapores. Neste caso, é importante descontaminar as lâmpadas após o uso por causa da toxidade.

Não tóxicas

Na tecnologia LED o material condutor é, em geral, de arseneto de alumínio e gálio. Isso permite que a luz seja gerada pela passagem de elétrons de um nível para outro. Como não utiliza gases tóxicos, esse tipo de lâmpada não é prejudicial ao meio ambiente.

Vantagens do LED em relação às lâmpadas de vapor de sódio 

Além de serem poluentes, quando descartadas de forma inapropriada, as lâmpadas de sódio consomem, em média, até 75% mais energia elétrica do que as lâmpadas com tecnologia LED.

Outra desvantagem destas lâmpadas em relação ao LED é que emitem uma luminosidade excessivamente amarelada ou alaranjada, fator que muitas vezes gera insatisfação dos usuários.

Além disso, quando utilizadas na iluminação pública, as lâmpadas de vapor de sódio são pouco nítidas e podem dificultar a movimentação noturna do tráfego de veículos, por exemplo, pois apresentam pontos pouco iluminados. 

Confira a seguir outras vantagens do LED em relação às lâmpadas de vapor de sódio:

• maior durabilidade e eficácia energética;

• baixo custo de manutenção;

• conta com baixa emissão de calor; 

• não emite raios IV e UV;

• não atrai insetos;

• acendimento imediato;

• apresenta flexibilidade de usos, formas, tamanhos e design;

• sustentáveis e 100% recicláveis.

Tecnologia LED e desenvolvimento sustentável

No processo de modernização da iluminação pública, em Ribeirão das Neves, nós da IPMinas estamos trocando as antigas lâmpadas de vapor de sódio pela tecnologia LED. Acreditamos que a substituição é mais um passo em direção ao desenvolvimento urbano sustentável.

As lâmpadas de LED estão livres de componentes tóxicos, assim não poluem o meio ambiente. Além disso, é importante entender que esta tecnologia emite uma quantidade muito menor de dióxido de carbono na atmosfera se comparada às lâmpadas de vapor de sódio.

Estamos felizes em colaborar com a qualidade de vida dos moradores de Ribeirão das Neves e ainda contribuir com o bem-estar social da cidade mineira com o nosso projeto de doação das antigas lâmpadas de alumínio.

Há nove meses, todo o alumínio das 1.200 lâmpadas  substituídas, mensalmente, é doado para as famílias que vivem da reciclagem de materiais da Cooperativa de Materiais Recicláveis (Coomarrin). São 2,5 toneladas de alumínio em renda mensal para os moradores de baixa renda da cidade.