Como a tecnologia evita o racionamento de energia elétrica

19.11.21

Como a tecnologia evita o racionamento de energia elétrica

Com a substituição das antigas lâmpadas pela tecnologia LED é possível produzir a mesma quantidade de energia com menos recursos naturais.

Depois do susto com o risco de um novo racionamento de energia no país, o uso de tecnologias eficientes, como o LED, volta à mesa de discussões dos brasileiros.

Com surpreendente eficiência energética, a utilização da tecnologia LED, presente na iluminação pública de algumas cidades brasileiras, colaborou no combate ao racionamento da energia que o país enfrentou este ano, com a falta de chuva.

Aliás, os inventores da tecnologia LED ganharam o Prêmio Nobel de Física em 2014. Com tecnologia mais avançada, as lâmpadas de LED reúnem todas as vantagens das opções tradicionais e oferecem mais: são econômicas, sustentáveis e mais potentes.

Em Ribeirão das Neves, a IP Minas está modernizando todo o parque de iluminação pública com a tecnologia. Nas ruas, praças e espaços de lazer, como os campos de futebol, as antigas lâmpadas de vapor de sódio estão sendo substituídas pela tecnologia LED.

Por que aderir às lâmpadas de LED

A tecnologia LED é sempre associada à eficiência energética. Mas como podemos definir eficiência neste contexto de racionamento da energia elétrica?

Eficiência significa fazer mais com menos, mantendo a qualidade. No ambiente energético, eficiência energética quer dizer gerar a mesma quantidade de energia com menos recursos naturais ou obter o mesmo serviço com menos energia.

É desta forma que todos podemos contribuir para o uso mais eficiente da energia elétrica e evitar o racionamento. Para isso é preciso aderir a equipamentos mais eficientes, ou seja, aqueles que usam menos recursos para proporcionar a mesma quantidade de energia útil.

Por isso, quando substituímos as lâmpadas tradicionais, as incandescentes, aquelas redondinhas de vidro com um fio que brilha, pela tecnologia LED, por exemplo, estamos promovendo uma ação de eficiência energética.

As lâmpadas de LED consomem até 90% menos do que as lâmpadas incandescentes, pois utilizam componentes eletrônicos para produzir luz. 

Ou seja, de todos os equipamentos domésticos, a tecnologia LED utilizada nas lâmpadas ainda é o produto que mais contribui para a economia da energia.

Desde o início dos anos 2000, o LED está disponível em mercados e presente nas casas e nos escritórios, colaborando na redução da conta de energia. 

Além disso, nos espaços públicos, a modernização da iluminação com a tecnologia LED é uma das principais soluções para gerar economia aos cofres municipais.

Mais vantagens do LED

Além da economia, o LED oferece muitas outras vantagens, como a facilidade de manutenção e até mesmo a observação noturna, como menos ofuscamento, das noites estreladas. Confira, a seguir, outros benefícios desta tecnologia.  

Sustentabilidade

Como não utiliza metais pesados em sua composição, diferentemente das antigas lâmpadas de sódio e metálicas, o LED não contamina o solo quando é descartado.

Resistência

O LED utiliza um chip para ser acionado, assim é mais resistente a vibrações, como oscilações de energia, e não apresenta problemas como queima ou falha de filamentos.

Luz direcionada

Com o LED não há desperdício de luz, pois esta tecnologia utiliza luz direcional. 

Controle da temperatura

Ambientes fechados com luz metálica ou de sódio emitem muito calor, deixando o espaço desconfortável no verão. Mas o LED, ao contrário, não esquenta, já que é uma luz eletrônica. 

Menos gastos

Com uma duração superior, as lâmpadas de LED exigem menor necessidade de manutenção, reduzindo os custos envolvidos no processo. 

Relembre como foi a economia de energia em 2001

Você lembra como foi o racionamento de energia no Brasil em 2001? Naquele ano, a população foi obrigada a reduzir o consumo de energia em 20%.

E teve mais: quem não cumpria a meta ainda corria o risco de ficar sem energia durante vários dias. Desta forma, o governo punia quem não estava colaborando. 

Durante o racionamento, que durou quase oito meses, entre 1 de julho de 2001 e 19 de fevereiro de 2002, os consumidores que não participavam pagavam um adicional na conta de luz, entre 50% e 200%.

Racionamento de energia e eficiência energética

O portal R7 publicou uma reportagem sobre o assunto. De acordo com o texto, quando houve o racionamento de energia no Brasil, em 2001, a iluminação pública gastava muito com as lâmpadas a vapor de mercúrio ou sódio. 

Por isso, na época, foi estabelecido um corte que abrangia um terço das luzes de ruas, praças e fachadas de prédios municipais, estaduais e federais. Tudo isso foi feito para conter o consumo.

Depois do surgimento do LED, o consumo em postes pelo país baixou em até 40%, afirma o assessor técnico da Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Produtos de Iluminação (Abilumi), Rubens Rosado, em entrevista publicada no portal R7.

Desta forma, a iluminação pública gasta entre 3% e 5% de toda a energia do país, enquanto as residências consomem hoje 32,5% do total.

Quer economizar? Confira a dicas

Na mesa do trabalho, escolha luminárias com luz baixa ao invés de lâmpadas mais fortes e distantes, como no teto.

Aproveite sempre, ao máximo, a claridade natural. Assim, opte por trabalhar próximo a uma janela, por exemplo.

Na iluminação externa, use potências menores. Além disso, inclua sensores de presença, que apagam a luz do ambiente quando ninguém está no ambiente.

Não deixe equipamentos conectados à tomada sem uso, como carregadores de celular, de notebooks, ou eletroeletrônicos em modo stand-by. 

Por que ainda há risco de racionamento de energia?

Vinte anos após o racionamento, mais pessoas estão consumindo energia elétrica no Brasil hoje. Além do número de habitantes no país saltar de 177 bilhões para 213 bilhões, neste período, a luz está presente em quase todas as casas atualmente.

Ou seja, precisamos de mais energia elétrica. Por isso, é importante reduzir, ao máximo, o desperdício, escolhendo lâmpadas que consomem menos energia.

Assim, na hora de escolher a iluminação residencial, é importante lembrar do conceito, visto acima, sobre eficiência energética.

De acordo com dados divulgados no anuário estatístico da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Governo Federal, no ano passado, o consumo do setor residencial, no Brasil, foi cerca de 31,2%. Em 2001, no entanto, esse percentual era menor, cerca de 28%.

Por

Ip Minas


O IP MINAS assumiu a modernização da iluminação de Ribeirão das Neves com a missão de atualizar 26 mil pontos de luz, que serão substituídos por luminárias de LED, envolvendo 25 praças, campos de futebol, além de pistas de caminhada e outros espaços coletivos.

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