A substituição das lâmpadas comuns pelas luminárias LED continua sendo uma aposta vantajosa para os consumidores na hora de reduzir os gastos do mês. A novidade é que essa migração entre tecnologias saiu de dentro das residências e passou a ganhar também as ruas: cada vez mais, as LEDs vem ocupando espaço nos projetos de iluminação pública.

Aos poucos, as autoridades públicas se convencem de que a tecnologia LED é uma alternativa sustentável em todos os aspectos e se consagra como a mais vantajosa e econômica do mercado. Na região metropolitana de Belo Horizonte, a prefeitura de Ribeirão das Neves faz parte desta tendência. Desde o fim de 2019, o município está trocando as lâmpadas incandescentes e fluorescentes amarelas por novas lâmpadas de LED por meio do trabalho do IP Minas. 

Acompanhe a seguir os benefícios que a iluminação LED pode oferecer à cidade quando comparada às lâmpadas tradicionais utilizadas atualmente na iluminação pública.

1. Gera economia aos cofres públicos

Estima-se que as lâmpadas LED são 80% mais econômicas que as incandescentes e 30% mais econômicas do que as fluorescentes. Isso acontece por diversos motivos. Um deles é porque o consumo de energia proporcionado por meio da tecnologia LED passa a ser menor, o que ajuda a evitar o desperdício. Uma lâmpada LED, por exemplo, emite a maior quantidade de luz do que uma lâmpada incandescente, mas gasta muito menos energia para fazer isso.

Outro é porque o sistema pouco exige manutenção, o que reduz os custos também com as questões operacionais. E, por fim, como também emite menos calor, o uso do LED diminui os gastos com sistemas de refrigeração e reduz os riscos de curto-circuito.

2. Garante menor necessidade de manutenção

A tecnologia LED é conhecida por ser bastante resistente e com uma taxa de falha muito baixa, devido à própria estrutura que apresenta: suas cúpulas são produzidas com mecanismos que evitam danos à pintura e impedem que as peças se soltem. Isso reduz consideravelmente a necessidade de troca e de manutenção.

3. Tem maior durabilidade e vida útil

As incandescentes, por exemplo, duram 1 mil horas em média, período pela qual produzem pouca luminosidade e geram muito calor. Já as fluorescentes têm uma capacidade luminosa até cinco vezes maior, durando de 10 mil a 15 mil horas. A LED, por sua vez, tem durabilidade mínima de 60 mil horas – o que pode durar pelo menos cinco anos, dependendo da frequência de utilização diária.

Ao fim desse período, no entanto, ela não queima, nem se apaga de forma repentina. Devido à sua composição, ela vai perdendo a luminosidade após um tempo de uso, fazendo com o que o brilho se dissipe aos poucos.

4. Oferece melhor visibilidade e segurança à população

As lâmpadas LED possuem um brilho menor e mais uniforme que as lâmpadas convencionais, que emitem radiação ultravioleta e podem causar uma sensação de cansaço visual aos motoristas e aos pedestres. Além disso, possui também um fluxo luminoso mais amplificado e potente e uma luminosidade mais clara e precisa, garantindo uma percepção mais fiel dos espaços e, portanto, a consequente segurança a todos.

5. É uma tecnologia sustentável

As lâmpadas LED não são nocivas ao meio ambiente. Cerca de 98% dos materiais que a compõem são recicláveis e, por isso, podem ser descartados sem causar danos à natureza – ao contrário das lâmpadas tradicionais, que possuem mercúrio em sua composição, um dos metais mais tóxicos do planeta, tanto para o meio ambiente quanto para a saúde humana.

Na tecnologia LED, não há qualquer elemento tóxico ou prejudicial ao meio ambiente ou ao ser humano. E por ter uma vida útil longa, ela também ajuda a produzir menos lixo a longo prazo.

As lâmpadas LED também produzem uma emissão de calor muito baixa, diferente do que acontece com as lâmpadas tradicionais. Isso acontece porque elas emitem pouca luz infravermelha e poucos raios UV, o que resulta em menos calor que o normal.

Além disso, a tecnologia LED emite luz direta, o que, na prática, significa que não faz o lançamento de dióxido de carbono na atmosfera (CO₂). As lâmpadas tradicionais, por sua vez, são apontadas como responsáveis por cerca de 25% de toda a emissão deste poluente.

Agora que você já conhece as vantagens da tecnologia LED, que tal cogitar a possibilidade de migrar o tipo de iluminação pública que a sua cidade utiliza?