Como reduzir o consumo de energia com a tecnologia LED

28.12.21

Como reduzir o consumo de energia com a tecnologia LED

Para evitar o racionamento de energia elétrica uma das principais medidas é substituir as lâmpadas convencionais pela moderna tecnologia LED.

Depois do risco de racionamento de energia elétrica em setembro deste ano, o uso do LED volta à cena como uma das opções mais eficientes e sustentáveis. 

Isso porque substituir uma lâmpada incandescente, que gasta 60 watts, por uma lâmpada LED, de 16 watts, significa reduzir em quatro vezes o consumo e ainda garantir mais qualidade na luminosidade. 

Nos últimos 20 anos, depois do racionamento de energia elétrica no país, em 2001, o Brasil dobrou sua capacidade de gerar energia. Hoje, o uso de tecnologias, como o LED, é um dos principais aliados no combate a um novo racionamento, colaborando na preservação dos recursos naturais.

Com surpreendente eficiência energética, a utilização da tecnologia LED, presente na iluminação pública de algumas cidades brasileiras, colaborou no combate ao racionamento da energia que o país enfrentou este ano, com a falta de chuva.

Em Ribeirão das Neves, o Consórcio IP Minas está modernizando todo o parque de iluminação pública com a tecnologia LED. Desde dezembro de 2009, as antigas lâmpadas de vapor de sódio das ruas, praças e espaços de lazer, como os campos de futebol, estão sendo substituídas pela tecnologia LED.

Além disso, nos espaços públicos, a modernização da iluminação com a tecnologia LED é uma das principais soluções para gerar economia aos cofres municipais.

Ou seja, com uma tecnologia mais avançada, as lâmpadas de LED reúnem todas as vantagens das opções tradicionais e ainda oferecem mais: são econômicas, sustentáveis e mais potentes.

Consumo de energia em setembro bateu recorde

O consumo de energia em setembro foi o maior da série histórica para o mês. O recorde foi observado tanto no consumo de energia elétrica da classe operacional, como no consumo das classes residencial e industrial.

Mas o impacto ainda foi maior. Em setembro, além do aumento no consumo de energia, em relação ao mesmo período do ano passado, outro recorde foi estabelecido: o maior consumo para o nono mês do ano em toda a série histórica, iniciada em 2004.

O clima quente e seco em boa parte do país repercutiu no crescimento do consumo energético residencial.

De acordo com a estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, responsável por auxiliar o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) com informações para tomadas de decisão, o bom desempenho do setor de serviços puxou o aumento, seguido pelo consumo residencial.

Estudiosos da área afirmam que essa subida já estava no radar, pois setembro foi um mês marcado por uma retomada das atividades, em um período em que a pandemia já estava mais controlada. 

Todas as regiões do país registraram crescimento no consumo de energia. De acordo com informações do EPE, a maior taxa de expansão foi na região Nordeste, com aumento de 10,9%. Logo depois vem o Sudeste (+10,4%), Sul (+8,7%), Norte (+5,3%) e Centro-Oeste (+2,9%).

Isso acontece porque, normalmente, o consumo acompanha o crescimento da economia. Ou seja, é normal o consumo crescer junto com a retomada econômica.

Ainda há risco de racionamento de energia?

Atualmente, mais pessoas estão consumindo energia elétrica no Brasil. Além do aumento do número de habitantes, a luz está presente em quase todas as casas.

Como consumimos mais, é importante reduzir, ao máximo, o desperdício, escolhendo lâmpadas que consomem menos energia.

Desta forma, podemos contribuir, de forma mais eficiente, com a redução do uso da energia elétrica e ainda evitar o racionamento. 

Para isso é preciso aderir a equipamentos mais eficientes, ou seja, aqueles que usam menos recursos para proporcionar a mesma quantidade de energia útil.

Isso significa que quando substituímos as lâmpadas tradicionais, como as incandescentes – aquelas redondinhas de vidro com um fio que brilha – pela tecnologia LED, por exemplo, estamos promovendo uma ação de eficiência energética.

Ou seja, de todos os equipamentos domésticos, a tecnologia LED utilizada nas lâmpadas ainda é o produto que mais contribui para a economia da energia.

Relembre a crise da energia elétrica em 2001

Durante o racionamento de energia elétrica no Brasil, em 2001, a população foi obrigada a reduzir o consumo de energia em 20%.

Naquela época, quem não cumpria a meta corria o risco de ficar sem energia durante vários dias. Assim, o governo punia quem não estava colaborando. 

O racionamento durou quase oito meses, entre 1 de julho de 2001 e 19 de fevereiro de 2002. Neste período, os consumidores que não participavam pagavam um adicional na conta de luz, entre 50% e 200%.

Quando houve o racionamento de energia no Brasil, a iluminação pública gastava muito com as lâmpadas a vapor de mercúrio ou sódio, pois o LED recém havia entrado no mercado.

Depois do surgimento do LED, o consumo de energia elétrica na iluminação pública baixou cerca de 40%.

Atualmente, a iluminação pública no Brasil gasta, em média, entre 3% e 5% de toda a energia do país, enquanto as residências consomem 32% do total.

Por

Ip Minas


O IP MINAS assumiu a modernização da iluminação de Ribeirão das Neves com a missão de atualizar 26 mil pontos de luz, que serão substituídos por luminárias de LED, envolvendo 25 praças, campos de futebol, além de pistas de caminhada e outros espaços coletivos.

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