Ao contrário da tecnologia LED, algumas lâmpadas possuem em sua composição metais tóxicos que contaminam o solo, além de serem prejudiciais à saúde.
Você sabe como descartar as lâmpadas corretamente? Diferentemente da moderna tecnologia LED, que não possui componentes tóxicos, algumas lâmpadas apresentam agentes inflamáveis e corrosivos, muito perigosos para a saúde e o meio ambiente.
No entanto, no Brasil, ainda são limitadas as alternativas de descarte das lâmpadas. Uma opção, sem agredir o meio ambiente, é procurar os pontos de coleta. Algumas cidades contam também com empresas especializadas em descarte ecológico.
Uma outra alternativa, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, é o retorno às empresas fabricantes ou aos comerciantes.
Você sabia que as lâmpadas fluorescentes apresentam mercúrio em sua composição, um metal pesado e tóxico para o ser humano?
O perigo, neste caso, é a inalação da substância tóxica. Quando isso acontece, a intoxicação por mercúrio pode causar tosse, dispnéia, dores no peito, entre outros problemas graves.
Além de ser prejudicial para o ser humano, caso o mercúrio dessas lâmpadas seja despejado nos rios de maneira irregular, por exemplo, ele é capaz de evaporar e subir para a atmosfera, provocando chuvas contaminadas.
Outros problemas comuns com o descarte incorreto destas lâmpadas é a retenção do mercúrio em animais aquáticos e plantas. Caso isso aconteça, o meio ambiente pode ser contaminado, sem chance de erradicação.
Assim, por causa da presença do mercúrio, o descarte das lâmpadas fluorescentes é um processo muito complicado. Diferentemente das lâmpadas LED que são totalmente recicláveis.
Nas lâmpadas que possuem vapores tóxicos, a emissão de luz ocorre por meio da condução da corrente elétrica através de um meio gasoso, como vapores metálicos, de sódio, de mercúrio ou ainda mistas.
Confira, a seguir, o que fazer caso uma destas lâmpadas com componentes tóxicos se quebrem:
Outro cuidado importante, quando uma lâmpada com resíduos tóxicos se quebra, é não utilizar um aspirador para juntar os cacos da lâmpada, pois isso pode contaminar outros locais quando o aparelho for utilizado.
Neste caso, utilize fitas adesivas, papel toalha umedecido ou miolo de pão para retirar os resíduos ou cacos.
Mas se a lâmpada fluorescente quebrar em cima de roupas de cama ou outro tipo de material, que tenha contato direto com o corpo, você deve se desfazer destes itens.
O contato direto com o mercúrio é capaz de inutilizar estes tecidos, mesmo após a lavagem.
Por fim, caso alguém se cortar com os cacos de vidro, é preciso procurar assistência médica imediatamente.
As lâmpadas incandescentes, por sua vez, são produzidas por vidro, metal e o filamento de tungstênio. Este tipo de lâmpada não possui nenhum componente tóxico.
Mas, em compensação, estas lâmpadas não são recicláveis. Isso acontece porque a composição do vidro é diferente, pois conta com pequenas partículas de metal.
Assim, é possível descartá-las no lixo comum, pois não apresentam riscos para saúde, nem para o meio ambiente.
O mais indicado, no entanto, é procurar um posto de coleta público na sua cidade.
As lâmpadas LED são as mais ecológicas do mercado. Como não contêm mercúrio, estas lâmpadas não apresentam riscos à saúde pública ou ao meio ambiente.
Na tecnologia LED, o material condutor é, em geral, de arseneto de alumínio e gálio. Isso permite que a luz seja gerada pela passagem de elétrons de um nível para outro.
Assim, sem a utilização de gases tóxicos, as lâmpadas com tecnologia LED são 100% recicláveis.
Neste caso, o descarte pode ser realizado de forma muito simples: basta deixá-las em um dos pontos de coleta de material reciclado da sua cidade.
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Ip Minas
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