Tochas, lamparinas, fogueiras, velas e lampiões já fizeram parte da iluminação no país
Você consegue imaginar a vida sem luz? Dirigir a noite e não contar com iluminação nos postes? Chegar em casa e não ter iluminação enquanto prepara o jantar? Mas, já parou para pensar que nossos ancestrais não tinham acesso à iluminação artificial e mesmo assim não viviam sem iluminação?
Tochas, lamparinas, fogueiras, velas, lampiões… o ser humano já contou com diversas opções para fazer com que o espaço em que vive permanecesse iluminado. É claro que sempre tivemos a necessidade de possuir luz em nossa morada, e, por isso, na pré-história nossos antecessores, que moravam em cavernas, utilizavam tochas feitas de caules de árvores e gordura animal para obter luz.
Há 50 mil anos antes de Cristo, quando houve registros de uma espécie de vela, as pessoas possuíam apenas a luz do sol e da lua. Só depois de Cristo que surgiram as velas em forma de bastão que conhecemos hoje. Na Idade Média esses objetos eram utilizados para iluminar todos os locais. Elas passaram de artigos de luxo para o consumo essencial de toda a sociedade.
Depois da vela, veio a lamparina. Era um recipiente onde colocavam óleo de baleia e um pavio encravado num pedaço de cortiça que gerava a chama. Logo após, veio o lampião. A chama, protegida por um tubo de vidro, era produzida do mesmo jeito que a lamparina. O ganho de luminosidade acontecia graças à circulação de ar dentro do tubo, tornando a chama mais brilhante.
O lampião era feito inicialmente de argila e depois foi substituído por metal. Em 1807, descobriu-se um meio de utilizar o gás para acendê-lo e foi aí que as ruas de Londres foram iluminadas pela primeira vez com lampiões. Já no Brasil, foi em 1851, que o Visconde de Mauá deu início à iluminação de ruas com o lampião a gás.
No fim do século 19 houve um acontecimento decisivo para a evolução da energia elétrica no mundo. Em 1879 o cientista norte-americano Thomas Edison, após diversas tentativas, revolucionou a eletricidade. A intenção de Edison foi substituir justamente o antecessor da lâmpada, o lampião a gás. Em 1802 foi produzido o primeiro filamento gerando fonte luminosa com platina, mas o que Thomas Edison fez foi se aproveitar da corrente elétrica para que o filamento ficasse incandescente. Isso foi possível porque ele isolou o filamento do oxigênio por meio de um bulbo de vidro.
Assim, foi fabricado o primeiro aparelho elétrico: a lâmpada, que é uma das mais importantes mudanças na história da humanidade. Depois do aperfeiçoamento dessa invenção, em 1881, foi instalada na cidade de Nova Iorque mais de sete mil lâmpadas elétricas que iluminaram um bairro inteiro sem a necessidade de que pessoas ficassem acendendo e apagando cada uma delas, como acontecia com os lampiões.
As lâmpadas que utilizamos hoje são muito diferentes daquelas da época de Edison. Uma das principais diferenças entre as lâmpadas está no filamento, que inicialmente eram de carbono ou ligas metálicas. Isso reduzia as horas de atividade. Hoje é usado o tungstênio que tem uma alta temperatura e assim não entra em combustão, além disso, o ar com oxigênio também foi substituído por nitrogênio, argônio e até criptônio.
A iluminação pública foi mantida por lâmpadas incandescentes, até a década de 1960 e, em menor escala, as fluorescentes. Mais tarde, foram substituídas pelas luminárias de descarga de alta pressão, as quais a luz é gerada pela passagem de corrente elétrica através de um gás ou mistura com vapores.
Primeiro, vieram as luminárias que funcionavam à base de vapor de mercúrio, em 1930. Depois, chegaram as de vapor de sódio e vapor metálico, no final do último milênio. Um dos problemas desses dispositivos é que os gases utilizados se tratam de metais pesados, altamente prejudiciais ao meio ambiente.
A partir de 2000, as luminárias em LED começaram a ganhar espaço nas ruas das cidades e hoje já são bem populares. Tal dispositivo é superior às suas antecessoras, a começar pela sustentabilidade. Afinal é uma tecnologia atóxica.
Um grande diferencial do LED é a sua eficiência energética, que pode ultrapassar 60% de economia em relação aos modelos tradicionais. Isso se deve a sua tecnologia, que converte diretamente a energia elétrica em luz, evitando, assim, perdas de calor. Já as convencionais dissipam muita energia, por necessitar de filamentos e reatores que aquecem.
Por mais eficiência e melhor manutenção da iluminação pública, o Consórcio IP Minas utiliza lâmpadas de LED em Ribeirão das Neves. O projeto é atingir os 100% de modernização até o final de 2023.
A tecnologia LED garante mais eficiência na iluminação pública. No entanto, são necessários estudos para fazer a troca das lâmpadas convencionais. Sobretudo, as de vapor metálico ainda são maioria em Ribeirão das Neves.
Além disso, para cada tipo são feitas primeiramente análises luminotécnicas. Depois, ocorrem visitas de campo para verificar as soluções para a iluminação pública de Ribeirão das Neves.
Hoje as luminárias em LED trazem vantagens que há pouco tempo poderia parecer coisa de ficção científica, como possibilitar a interatividade com monitoramento remoto. Se é assim agora, pense como será a iluminação pública daqui a vinte anos?
Por
Ip Minas
O IP MINAS assumiu a modernização da iluminação de Ribeirão das Neves com a missão de atualizar 26 mil pontos de luz, que serão substituídos por luminárias de LED, envolvendo 25 praças, campos de futebol, além de pistas de caminhada e outros espaços coletivos.
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