Cidade sustentável é aquela que reúne ações de sustentabilidade em seus serviços básicos, agrega pessoas e gera sinergia. Entre as necessidades da população estão a habitação segura, serviços de saúde e higiene, além de transporte seguro com alternativas menos poluentes, seguindo uma vida mais ativa e menos dependente de carros.

Segundo o IBGE, foi no ano de 2008 que, no mundo, mais pessoas trocaram as zonas rurais por zonas urbanas. O Instituto também indica com seus estudos que até o ano de 2050, a expectativa é que o número de habitantes da zona urbana equivalha a dois terços de toda a população mundial. Sabendo disso, pensar nas cidades como um ambiente harmônico é de interesse comum a todo cidadão.

Tornar uma cidade sustentável é deixá-la mais inclusiva e ao mesmo tempo segura, criando um espaço urbano economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto. Por isso, iniciativas estão sendo realizadas a nível municipal, nacional e global, a fim de definir o que uma cidade precisa para ser sustentável. 

Mobilidade urbana sustentável

Mobilidade sustentável é um conceito que busca mudança em relação ao transporte tradicional, envolvendo veículos automotores e até mesmo caminhadas. Um exemplo de incentivo é o uso de bikes compartilhadas. Essas questões vão ao encontro de um transporte menos poluente, mais econômico, mais rápido e menos estressante.

Veja só. Você entra no seu carro, liga o ar condicionado, coloca a playlist preferida e sai da garagem. Simples, né? Pois bem, na primeira sinaleira você se depara com um congestionamento, acidente na pista, obras no canteiro e excesso de semáforos. O resultado de todo esse estresse muitas vezes é chegar ao seu destino final com atraso, fadiga e dores devido a uma viagem demorada. A mobilidade sustentável chega para combater tudo isso, oferecendo uma viagem mais tranquila, econômica e eficiente por meio de ciclovias, circulação menos poluente e até calçadas mais bem pavimentadas para uma boa caminhada.

Porém, essa estruturação reúne diversos setores, como o ambiental, o de infraestrutura e o legal. É um esforço conjunto que integra políticas de mobilidade, desenvolvimento, saneamento básico, planejamento e gestão urbana. O funcionamento também envolve: incentivo de energias renováveis; controle de circulação; carona corporativa; controle de emissão de gases; priorização de transportes coletivos; construção de esteiras rolantes; aumento de capacidade de elevadores; uso de teleféricos; calçadas mais amigáveis ao uso de cadeiras de rodas; menor poluição sonora por conta de motores barulhentos; desenvolvimento urbano integrado, etc.

Energia limpa

Pode-se considerar energia limpa, toda aquela eletricidade gerada através de fontes renováveis e sem a emissão de poluentes ou impactos ao meio ambiente. A exemplo disso, temos a energia solar fotovoltaica, que é capaz de atender toda a demanda energética mundial sem a emissão de gases ou agravamento dos impactos ambientais.

Quando pensamos em energia e sustentabilidade, devemos considerar a importância da união desses dois fatores nos dias atuais. Desta forma, a utilização de fontes de energia renováveis é fundamental para que as gerações futuras não sejam afetadas, uma vez que os recursos não se esgotam e estão disponíveis sem custo

A sustentabilidade possui um papel muito importante, não só como fator principal na geração de energia limpa, mas também em questões sociais, econômicas e ambientais. Sendo assim, além de contribuírem para a diminuição dos impactos ao meio ambiente, as fontes renováveis auxiliam na economia das contas de luz em até 95%, o que permite que localidades de baixa renda tenham acesso à energia elétrica.

Aqui no blog já preparamos uma matéria bem bacana que explica o que a sua conta mensal de luz tem a ver com a iluminação pública. Este mesmo post traz de maneira bem clara e objetiva as principais vantagens da energia fotovoltaica e como ela pode te ajudar a economizar mensalmente. Vale dar uma olhada!

Iluminação Pública

Criar cidades sustentáveis implica em pensá-las não apenas do ponto de vista econômico e social, mas também do ambiental, e a modernização dos parques de iluminação pública está entre as políticas públicas que demandam uma maior atenção.

O investimento em eficiência energética na iluminação pública é fundamental para proteger o meio ambiente. Por outro lado, também é um desafio para os cofres públicos e seus parceiros da iniciativa privada. 

A modernização da iluminação requer tecnologia de ponta. E tudo o que é inovador tem um custo mais alto, não é verdade? Porém, valor incomparável com a economia gerada posteriormente. Nesse sentido, o Consórcio IP Minas, formado pelas empresas Quantum Engenharia Ltda e FortNort Desenvolvimento Ambiental e Urbano, teve uma grande conquista no início do ano passado.

O consórcio foi o primeiro contemplado pela nova linha de financiamento do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) para fomentar ações sustentáveis. Desse modo, recebeu R$ 15,5 milhões provenientes do Banco Europeu de Investimentos para aplicar no parque de iluminação pública de Ribeirão das Neves. A operação foi tão bem-sucedida que servirá de modelo para outros projetos em Minas Gerais.