Entenda as diferenças entre as bandeiras tarifárias e acompanhe o calendário de acionamento 2022
O sistema de bandeiras tarifárias, gerenciado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), começou a vigorar no Brasil a partir de janeiro de 2015.
Seu principal objetivo é servir como um indicador aos consumidores sobre a manutenção, acréscimo ou decréscimo incidido sobre o valor da energia elétrica fornecida. Os critérios para as correções baseiam-se nas condições da geração deste recurso, ou seja, dependendo das questões climáticas, pressão da água, ocasiões de secas, dentre outros.
Deste, modo, as bandeiras tarifárias são responsáveis por adaptar o valor da conta que chega aos lares da população de acordo com a realidade, mantendo uma avaliação coerente e favorável para a conjunção econômica do país – especialmente dentro do sistema de oferta de energia elétrica.
Isso adequa à realidade do valor da energia de uma maneira mais ágil, mantendo as condições econômicas mais estáveis para o sistema elétrico brasileiro.
Um período longo sem chuva, por exemplo, seria uma condição desfavorável para gerar eletricidade, uma vez que grande parte da energia gerada no Brasil é por meio de centrais hidrelétricas, aplicando-se assim as bandeiras amarela ou vermelha. Já em período favoráveis para a geração de energia a bandeira aplicável deverá ser a bandeira verde, mantendo a tarifa de energia nos patamares mais baixos.
Mas, calma, que vamos te explicar detalhadamente o que cada bandeira corresponde e como isso reflete na conta mensal de luz.
É comum que ocorram confusões entre as bandeiras tarifárias e as tarifas de energia elétrica, de fato.
Por isso, que tal entendê-las melhor?
As contas de energia elétrica são prioritariamente compostas por tarifas, as quais custeiam os encargos setoriais e todas as despesas fixas da geração, transporte e da distribuição de energia propriamente dita.
As bandeiras tarifárias, por outro lado, atendem às despesas variáveis da produção e fornecimento da energia elétrica.
Nesse sentido, a usina fornecedora deste serviço é peça fundamental para baratear ou encarecer esses custos.
Os valores das bandeiras tarifárias para o período de julho de 2022 a junho de 2023, assim como os critérios para o acionamento delas, foram aprovados no dia 21 de junho de 2022, pela Diretoria Colegiada da ANEEL.
A bandeira verde, assim como em anos anteriores, não terá custo para o consumidor e servirá para sinalizar condições favoráveis de geração de energia. A bandeira amarela passa a ser de R$ 2,989 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos no mês. A bandeira tarifária vermelha patamar 1 foi atualizada para R$ 6,50 a cada 100 kWh. E, no caso da bandeira vermelha patamar 2, o valor aprovado pela ANEEL é de R$ 9,795 a cada 100 kWh.
O recálculo retorna à metodologia seguida pelas bandeiras tarifárias desde 2016, na qual a bandeira vermelha patamar 2 cobre 95% dos eventos históricos conhecidos (e não 100%, como no segundo semestre de 2021). O acréscimo verificado nos valores se deve, entre outros, aos dados do mercado de compra de energia durante o período de escassez hídrica em 2021, o custo do despacho térmico em razão da alta do custo dos combustíveis e a correção monetária pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou 2021 com aumento de 10,06%.
Bandeiras tarifárias – Julho de 2022 a junho de 2023
A cada mês, as condições de operação do sistema de geração de energia elétrica são reavaliadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que define a melhor estratégia de geração de energia para atendimento da demanda. A partir dessa avaliação, define-se a previsão de geração hidráulica e térmica, além do preço de liquidação da energia no mercado de curto prazo.
Desse modo, para cada nível de geração hidráulica e térmica tem-se uma previsão de custos a serem cobertos pelas bandeiras tarifárias. Portanto, as cores das bandeiras tarifárias são definidas a partir da previsão de variação do custo da energia em cada mês.
Desse modo, veja a seguir o calendário de divulgação da manutenção ou não das taxas extras:
Criada em 2021, quando o Brasil passou pela maior crise hídrica em quase um século, a bandeira tarifária de escassez hídrica é a mais cara de todas. Isso foi necessário porque os reservatórios secaram e isso obrigou o acionamento das usinas termelétricas, que produzem uma energia mais cara (e, por isso, demandam a cobrança extra).
Já que as hidrelétricas representam 65% da matriz de energia brasileira, a seca influenciou drasticamente no abastecimento de todo o país. Por conta da dependência em uma única matriz renovável, tendo as fontes solar e eólicas ainda bem incipientes, não haveria outra possibilidade de atender a demanda imediata sem acionar as termelétricas. Diante disso, poupar energia e optar por equipamentos e dispositivos eficientes é fundamental para economizar energia. Como consequência, isso abaixa também o valor de sua conta de luz, assim como muda o acionamento das usinas térmicas e e faz as bandeiras tarifárias regredirem.
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