Tecnologia em LED na iluminação pública é divisor de águas no uso racional de recursos.
Pense nas atividades que você fez hoje até começar a ler este post. Sejam elas as mais corriqueiras: tomar um banho quente, abrir a geladeira, ligar o computador, sair de carro ou pegar um ônibus. O que elas têm em comum? Todas dependem de energia. Agora multiplique isso pelo restante da população. Consegue imaginar o impacto causado ao planeta? Aí que entra a importância da eficiência energética!
Claro, tudo que o ser humano transforma afeta de alguma forma o meio-ambiente. Mas podemos reduzir ao máximo nossa pegada ecológica. Principalmente, se tivermos de olho no futuro. Dentro de 30 anos, o número de habitantes no planeta deve passar de 7,8 bilhões para 9,7 bilhões.
Assim, podemos compreender o impacto se levarmos em conta que a demanda mundial por energia cresceu 2,3% somente em 2018. Nesse sentido, conforme dados da Agência Internacional de Energia, a emissão de carbono vinculada à energia subiu 1,7% naquele ano.
Isso fez com que a quantidade de CO2 emitidos chegasse a 33 bilhões de toneladas. Desse modo, percebe a importância da eficiência energética para o futuro do planeta?
Vamos ao conceito de eficiência. Então, ela é a capacidade de alcançar um resultado superior ou igual ao anteriormente experimentado demandando o consumo de menos recursos. Isso, desde que, mantenha ou melhore a qualidade.
Logo, eficiência energética significa gerar maior ou a mesma quantidade de energia com o menor consumo de recursos naturais.
Por sua vez, podemos dizer que a energia é a capacidade de produzir trabalho. É assim que aprendemos na escola, não é? Mas, é importante salientar que nenhuma energia se cria.
Desse modo, ela é transformada. E nesse processo, uma parte é sempre dissipada. Quer dizer que, quando ligamos uma lâmpada, no momento em que eletricidade é transformada em luz, parte dela é perdida em calor durante o processo. Por conta disso, há cada vez mais estudos para lançar novas tecnologias capazes de gerar maior eficiência.
Países do mundo inteiro assinaram em 2015 um pacto das Nações Unidas (ONU) que prevê 17 objetivos e 169 metas para o desenvolvimento sustentável, chamada de Agenda 2030. Entre elas está uma medida bem ousada: dobrar a taxa global de melhoria da eficiência energética até o final da década.
Antes de mais nada, é bom salientar que se trata de uma tarefa muito importante. Mas também desafiadora! Isso porque hoje mais de 80% da energia produzida no globo vem da queima de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão. Essas matrizes energéticas impactam diretamente no efeito estufa por causa dos gases emitidos.
No total, 75% do dióxido de carbono lançado à atmosfera vem do setor energético. Além disso, também emite cerca de 85% de enxofre, 40% do chumbo, bem como 75% de óxidos de nitrogênio. Enfim, todos gases extremamente tóxicos que causam danos à saúde das pessoas e ao meio ambiente.
O caso da energia elétrica é um tanto diferente. Principalmente porque a maior produção vem de hidrelétricas, como no Brasil. Desse modo, representa baixo impacto aos gases causadores do efeito estufa. Todavia, ainda causa danos com a criação de represas e inundação de áreas. Por isso também precisa ser disponibilizado com eficiência.
Diante disso, a ONU incentiva o aumento de investimentos e estudos em energias limpas e renováveis, como eólica, solar e bioenergia. Bem que aqui no Brasil já uma boa dinâmica, visto que é um dos países em que mais cresce a oferta e demanda dessas modalidades.
A energia elétrica foi um marco tecnológico que impulsionou a segunda Revolução Industrial no século 19 e permanece como uma das principais matrizes energéticas. Além dos usos tradicionais, é vista como potencial substituta para fontes energéticas provenientes do petróleo.
Assim, um exemplo são os carros elétricos, em crescimento no mercado europeu e nos Estados Unidos. Enquanto a eficiência energética desse tipo de automóvel supera 80%, os veículos à combustão não ultrapassam os 20%.
Por sua vez, em nosso país o projeto de eficiência energética mais popular é o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), criado em 1985, que proporcionou substituição de eletrodomésticos por de melhor eficiência.
Mais tarde, o selo Procel de economia de energia foi lançado para indicar ao consumidor os produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência energética. Portanto, foram os primeiros passos para incentivar o consumo eficiente.
A iluminação pública é uma das principais fontes de consumo de energia no mundo. Por isso é tão importante investimentos em eficiência energética no setor. Atualmente, a tecnologia mais indicada para o setor é a luminária de LED.
A cidade de Ribeirão das Neves, por exemplo, já aproveita as vantagens desta tecnologia com a modernização de seu sistema de iluminação pública, que começou em dezembro de 2019.
Nós do consórcio IP Minas já substituímos mais de 30 % dos pontos do parque. Anteriormente, apenas 513 luminárias eram de tecnologia LED. Mas, no final do ano passado, a cidade já contava com 8.285 novas luminárias. E mais, todos as lâmpadas serão trocadas até o fim de 2023!
Entre os benefícios da luminária em LED, em primeiro lugar, ela apresenta alto rendimento. O consumo de energia elétrica é até 50% inferior às tradicionais, de vapor de sódio.
Juntamente com isso, oferece uma infinidade de outras vantagens. Entre elas, o dobro de vida útil, aproximadamente 50 mil horas. Isto é, possibilita cerca de 12 anos de uso. Também exige baixa manutenção.
Além do mais, a lâmpada LED é mais resistente às mudanças bruscas de tempo e temperatura, choques e impactos externos. Portanto, ao proporcionar melhor iluminação com a emissão de luz branca, ainda requer menos custos com manutenções e troca.
Em outras palavras, a tecnologia LED é boa para o meio ambiente e boa para os cofres do município. É garantia de eficiência energética com maior conforto e segurança à população!
Por
Ip Minas
O IP MINAS assumiu a modernização da iluminação de Ribeirão das Neves com a missão de atualizar 26 mil pontos de luz, que serão substituídos por luminárias de LED, envolvendo 25 praças, campos de futebol, além de pistas de caminhada e outros espaços coletivos.
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