Ao desenvolver qualquer tipo de projeto luminotécnico é preciso estar atento à temperatura de cor para cada ambiente
Você já passou pela situação de chegar para comprar uma lâmpada ou luminária e foi questionado sobre a temperatura da cor que buscava, e ficou em dúvida?
A composição das luzes em ambientes é um elemento muito importante, não apenas por fazer toda a diferença na decoração, mas também por ser fundamental para proporcionar conforto e funcionalidade ao ambiente.
Escolher o melhor esquema de iluminação nem sempre é uma tarefa fácil. Existem muitas dúvidas sobre qual luz é melhor para cada ambiente e algumas pessoas sequer se atentam para a necessidade de pensar nesta escolha.
Para orientar sobre a importância das opções de iluminação diferentes e mostrar fatores importantes sobre o assunto, preparamos esse post com as diferenças entre a luz quente e a luz fria e seus usos em ambientes variados.
Vamos lá!
A temperatura da cor da luz é diferenciada pela tonalidade da luz que emite. Ela é medida em Kelvin (K) e está presente em todas as embalagens. Quanto maior o número, mais fria e azulada será a tonalidade da luz. E ao contrário, quanto menor o número, a luz será mais quente e avermelhada.
Essas tonalidades presentes na luz podem influenciar em nosso comportamento, sentimentos e sensações. Para cada ambiente existe uma indicação de temperatura da cor para favorecer a atividade do ambiente.
Para locais que necessitam de produtividade, como escritórios, cozinhas e empresas, o indicado é a luz fria, entre 6000K e 6500K, que emite uma nuance mais azulada.
Por outro lado, a luz quente emite um tom mais amarelo de luz e é mais utilizada em ambientes casuais e acolhedores, como nossa sala de estar, de lazer e quartos. Ela pode variar entre 2000K e 3500K.
Além disso, temos também a luz neutra que é levemente amarelada e aconchegante, muito utilizada para ambientes residenciais e comerciais. É indicada para shoppings, comércios e recepções em geral e utiliza 4000K.
É importante destacar que o foco de luz fria pode dar a percepção de um ambiente iluminado, já que proporciona maior contraste e percepção do claro. No entanto, ela não gasta mais que uma lâmpada de luz quente, mas é considerada mais eficiente.
É importante destacar que a temperatura da cor não possui nenhuma influência no consumo de energia da lâmpada. O produto não utiliza mais ou menos energia em função da tonalidade do seu facho de luminoso, mas sim de acordo com a potência do produto. Portanto, precisamos estar atentos à potência exibida nas embalagens, já que quanto mais potência, maior será o seu consumo de energia.
Existe uma falsa impressão de que quanto mais fria a iluminação, maior é a sua potência, ou que ilumina melhor o ambiente que a luz quente. O que difere é que a luz fria proporciona mais contraste e da percepção de mais claro. Já a luz quente traz menos contraste e por consequência mais aconchego e conforto visual.
Cada ambiente tem um tipo de iluminação e na iluminação pública não poderia ser diferente. Ao caminhar pelas vias a ideia é que seja despertada a atenção do pedestre e motorista, não é verdade?
Por isso, o ideal é utilizar lâmpadas que tenham uma temperatura de cor fria já que elas estão relacionadas à emissão de luz branca e despertam o estado de alerta. Nesse caso, lâmpadas com 5000K são mais utilizadas no mercado de iluminação pública, iluminação externa, iluminação comercial e industrial.
Por sua vez, as cores quentes produzem luminosidade amarelada e tornam os ambientes mais aconchegantes. Elas estão associadas ao relaxamento. Desse modo, podem até ser interessantes para alguns destaques em projetos de parques e outras áreas de lazer. No entanto, para ruas e rodovias, é um erro preferir lâmpadas amareladas às brancas.
Por
Ip Minas
O IP MINAS assumiu a modernização da iluminação de Ribeirão das Neves com a missão de atualizar 26 mil pontos de luz, que serão substituídos por luminárias de LED, envolvendo 25 praças, campos de futebol, além de pistas de caminhada e outros espaços coletivos.
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